Se é possível afirmar que as formas simbólicas e os arranjos sociais de uma religião variam de acordo com as instituições locais, é bem possível dizer então, que ser muçulmano em um país muçulmano é diferente de ser muçulmano em um país onde essa religião é minoria. (OLIVEIRA, 2001) Isto porque, como é comumente dito, o islamismo abrange todos os domínios da vida dos crentes, normatizando os seus modos de viver. “Ser um muçulmano é um estado civil, uma constituição, um passaporte, um código de família e um código preciso de liberdades públicas.” (Ibidem, p.2). Sendo assim, essa religião só poderia ser vivenciada em plenitude nos países onde ela é maioria e nos quais as instituições e as regras sociais são ditadas também por ela, em detrimento daqueles que seguem normas laicas ou baseadas em outra conformação religiosa.
Hachem, Zakia Ismail, Cardoso, A., “Um olhar sobre a Ummah belo-horizontina.” in the proceedings of XV Congresso Brasileiro de Sociologia, 2011.
I agree to the terms outlined below:
You agree to upload and assign Mosqpedia Database the rights to use the content worldwide and in perpetuity across all current and future media platforms. Mosqpedia Database may edit, copy, adapt and translate your contribution.
The content will be distributed under the Creative Commons Attribution-Deed – Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International – Creative Commons
All data will be stored in line with data protection regulations.